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Mercados por TradingView

Apito Final | Bolsas Mundiais: Correção Suave Após Semana de Boa Performance

22 de março de 2024
Escrito por Yuri Alves
Tempo de leitura: 5 min
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FECHAMENTO:

S&P 500: 5.234 (- 0,14%)
IBOVESPA: 127.064 (- 0,85%)
DOW JONES: 39.475 (- 0,77%)
NASDAQ: 16.428 (+ 0,16%)
NIKKEI 225: 40.896 (+ 0,15%)
BRL/USD: R$ 5,00 (+ 0,38%)
DXY: 104,43 (+ 0,99%)
Petróleo Brent: US$ 85,65 (- 0,15%)
DI Jan/25: 9,91% (- 3,5 bps)
DI Jan/27: 10,10% (- 1,0 bps)
Treasury 10 Anos: 4,21% (- 6,4 bps)
Treasury 2 Anos: 4,60% (- 3,6 bps)

PRINCIPAIS ALTAS:

EMBR3: $33,35 (+ 7,93%)
COGN3: $2,45 (+ 3,38%)
CMIG4: $12,35 (+ 2,40%)
SBSP3: $80,30 (+ 1,98%)
BRKM5: $27,3 (+ 1,75%)

PRINCIPAIS BAIXAS:

QUAL3: $2,22 (- 10,48%)
MRFG3: $9,62 (- 6,60%)
AMER3: $0,53 (- 5,36%)
DXCO3: $7,93 (- 4,34%)
CVCB3: $3,26 (- 3,83%)

Desempenho dos Mercados:

O Ibovespa registrou queda de 0,85%, fechando a 127.064 pontos no dia de hoje, refletindo a continuidade da incerteza dos investidores acerca das questões internas, levando o Copom a revogar a indicação de uma redução da taxa Selic em 0,50 ponto percentual após junho. A sessão desta sexta foi marcada pela queda das principais commodities exportadas pelo Brasil e o que pressiona o índice doméstico são os papéis “blue-chips” como Vale e Petrobras. O minério de ferro voltar a apresentar movimentos declinantes após as dúvidas com relação a demanda por aço chinesa voltarem a assombrar os mercados. A volta deste tópico está fundamentada na ótica da recente queda do yuan, o que implicaria em um aumento dos custos das importações chinesas e por consequência menor demanda pela commodity.

O dólar voltou a experimentar uma valorização, aproximando-se novamente do nível de R$ 5,00, impulsionado pela valorização generalizada da moeda norte-americana — o índice que mede o desempenho do dólar está a caminho de registrar sua semana de maiores avanços em dois meses, em função da depreciação do yuan chinês. No mercado de juros futuros, observa-se uma tendência de queda nas taxas de curto prazo, fenômeno este favorecido pelos rendimentos — as taxas de juros dos Estados Unidos refletem o movimento ascendente dos títulos no Reino Unido e na Alemanha, em um contexto de busca por segurança dos investidores em direção a ativos considerados mais seguros.

As ações nos Estados Unidos fecharam de maneira divergente na sexta-feira, interrompendo o avanço recorde impulsionado pelo otimismo de que o Federal Reserve realizará três cortes de taxa neste ano. O Dow Jones recuou 305 pontos, afastando-se do patamar de 40.000, enquanto o S&P 500 registrou uma leve queda de 0,14%. Por outro lado, o Nasdaq teve um incremento de 0,16%, beneficiado por um salto de 3,1% nas ações da Nvidia, o que contribuiu para que os papéis do setor de semicondutores alcançassem seu melhor trimestre desde 2001. As ações da Nike depreciaram-se em 6,8% após a empresa prever uma redução nas vendas no primeiro semestre do ano fiscal. A Tesla viu suas ações caírem 1,1% diante de notícias sobre a diminuição da produção de veículos elétricos em sua fábrica na China. Na semana, o Dow Jones acumulou uma alta de 1,8%, registrando sua melhor semana desde dezembro. O S&P 500 e o Nasdaq concluíram a semana com ganhos de 1,4% e 1,7%, respectivamente.

O índice britânico, FTSE 100, registrou um aumento de 0,6%, fechando a 7931 nessa sexta-feira, atingindo seu patamar mais elevado em mais de um ano. Essa ascensão sucedeu um crescimento de 1,9% no dia anterior, impulsionado por uma postura mais moderada dos responsáveis pela política monetária no encontro do Banco da Inglaterra, onde o Governador Bailey insinuou a possibilidade de três cortes nas taxas de juros ao longo do ano, sendo o primeiro previsto para o verão. Paralelamente, o valor da libra esterlina sofreu nova desvalorização com os setores de bens de consumo não-cíclicos, financeiro e imobiliário sendo destaques na semana.

As bolsas europeias encerraram essa sexta-feira sem uma direção única, mas permaneceram próximas aos picos de várias décadas observados na sessão anterior, enquanto os mercados continuavam a avaliar as perspectivas corporativas diante de sinais acomodatícios significativos da sessão prévia. O índice Stoxx 50 da Zona Euro recuou 0,4% do ápice de 23 anos de quinta-feira, fechando a 5.033, enquanto o Stoxx 600 pan-europeu manteve-se estável, preservando seu recorde de 510. Em termos corporativos, o Santander liderou os ganhos no índice de referência do bloco monetário, valorizando-se mais de 2% após anunciar que distribuirá mais de €6 bilhões em dividendos e recompra de ações, com base em seus resultados de 2024, reafirmando seu progresso em atingir as metas deste ano. Em contrapartida, gigantes do luxo em Paris registraram perdas acentuadas, com LVMH e Kering ambos caindo mais de 2% após o último emitir um alerta de lucro nesta semana.

Na semana que vem, nos Estados Unidos, o destaque se concentra nos Preços do PCE, juntamente com relatórios sobre renda e despesas pessoais e discursos de diversos oficiais do Federal Reserve, incluindo o presidente Powell, que atrairão a atenção significativa dos investidores. Outros pontos de dados cruciais abrangem pedidos de bens duráveis, a leitura final do crescimento do PIB do quarto trimestre, a confiança do consumidor da Conference Board, lucros corporativos e indicadores do mercado imobiliário, como vendas de novas casas e vendas pendentes.

No cenário europeu, os holofotes estarão voltados para as leituras preliminares da inflação de março da Espanha, França, Itália e Polônia, bem como decisões sobre taxas de juros da Suécia e da África do Sul. Na Alemanha, os analistas estarão atentos às atualizações sobre a confiança do consumidor GFK, vendas no varejo e taxa de desemprego. Nos mercados asiáticos será uma semana agitada no Japão, com o Sumário de Opiniões do Banco do Japão, taxa de desemprego, produção industrial, vendas no varejo e inícios de construção de moradias. Por fim, o Canadá divulgará suas estimativas de crescimento do PIB de fevereiro.

Agenda Brasil:
08h00 – INCC-M – FGV
08h00 – IPC-S (3ª Quadrissemana) – FGV
08h00 – Sondagem da Construção – FGV
10h00 – Balança Comercial Semanal – Secint

Agenda Internacional:
09h25 – EUA: Discurso R. Bostic – Federal Reserve of Atlanta
09h30 – EUA: Índice de Atividade Nacional – CFNAI
11h00 – EUA: Vendas de Novas Moradias – C. Bureau
11h30 – EUA: Discurso L. Cook – Federal Reserve

Equipe Econômica

Fernando Siqueira – CNPI 2658 | [email protected]
Victor Beyruti Guglielmi | [email protected]
Yuri Vaz Marques Alves | [email protected]

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