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Mercados por TradingView

Apito Final | Ibovespa encerra no Zero a Zero em sessão de volatilidade nos juros

18 de abril de 2024
Escrito por Yuri Alves
Tempo de leitura: 3 min
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FECHAMENTO:

S&P 500: 5009.77 (-0.25%)
IBOVESPA: 124196,18 (+0.02%)
DOW JONES: 37775.38 (+ 0.06%)
NASDAQ: 15601.50 (-0.52%)
NIKKEI 225: 38054.50 (+0.14%)
BRL/USD: R$ 5.25 (0.18%)
DXY: 106.15 (+ 0.19%)
Petróleo Brent: US$ 86.92 (-0.42%)
DI Jan/25: 10.41% (-3.4 bps)
DI Jan/27: 10.97% (-6.0 bps)
DI Jan/29: 11.37% (-7.5 bps)
DI Jan/31: 11.56% (-6.0 bps)

PRINCIPAIS ALTAS:

POSI3: $9.61 (+ 3.89%)
GOLL4: $1.41 (+ 2.92%)
ASAI3: $13.18 (+ 2.65%)
TOTS3: $27.76 (+ 2.47%)
RENT3: $50.91 (+ 1.82%)

PRINCIPAIS BAIXAS:

VCB3: $1.80 (- 4.26%)
AZUL4: $10.07 (- 3.82%)
MRVE3: $6.42 (- 3.31%)
LWSA3: $4.87 (- 3.18%)
PCAR3: $2.36 (- 2.88%)

Desempenho dos Mercados:

Em um cenário marcado por intensa volatilidade, o dólar sobe e as taxas de juros futuras no Brasil encerram em declínio, pressionados pela alta dos rendimentos dos títulos do tesouro americano e por recentes comentários contundentes de John Williams, um dos dirigentes do Federal Reserve. Williams não excluiu a possibilidade de elevação das taxas de juros, caso os dados econômicos emergentes assim demandem. Simultaneamente, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, salientou a limitada previsibilidade decorrente do ajuste global das políticas monetárias, particularmente as americanas. Diante desse panorama de incerteza global, o Banco Central do Brasil reconhece múltiplas possibilidades, incluindo a continuidade das políticas atuais ou enfrentar maiores instabilidades, observando que ainda não é possível determinar claramente o futuro. Campos Neto também indicou que o banco central prevê tanto a possibilidade de uma desinflação global quanto preocupações com a inflação, especialmente nos serviços, derivada de dinâmicas no mercado de trabalho, uma variável ainda sem confirmação.

Nos Estados Unidos, os principais índices acionários enfrentaram uma reversão após ganhos iniciais. O S&P 500 e o Nasdaq caminhavam para encerrar uma sequência de cinco dias de perdas, recuando respectivamente 0.3% e 0.5%, enquanto o Dow Jones oscilava próximo à estabilidade. Os resultados corporativos recentes e indicadores econômicos robustos, como os pedidos iniciais de auxílio-desemprego e o índice de manufatura de Philadelphia, sugerem uma persistência de juros elevados por mais tempo. O setor de semicondutores mostrou-se particularmente afetado, exceto pela Nvidia que apresentou uma leve alta de 0.6%, em contrapartida à queda de 2.4% da Tesla após rebaixamento pela Deutsche Bank e à desvalorização de 7% da Las Vegas Sands, apesar de um faturamento trimestral acima das expectativas.

No Reino Unido, o FTSE 100 apresentou ganhos moderados, impulsionado por atualizações positivas de empresas como HSBC Holdings e Unilever, com altas em torno de 1% a 1.3%, e a AstraZeneca, que valorizou 0.6%. A EasyJet também se destacou após uma temporada de inverno bem-sucedida. Megan Greene, do Banco Central da Inglaterra, levantou preocupações sobre o alto crescimento salarial e a inflação de serviços, sugerindo que cortes de juros podem ser adiados devido às pressões inflacionárias persistentes.

Na Europa, os mercados acionários fecharam em alta, com o Stoxx 50 e o Stoxx 600 avançando 0.6% e 0.3%, respectivamente. Expectativas de cortes iminentes na taxa de juros pelo Banco Central Europeu, conforme indicado por Francois Villeroy de Galhau, contribuíram para o otimismo do mercado, especialmente entre as ações industriais, com Siemens e Schneider Electric registrando ganhos significativos. O setor bancário também viu uma melhoria, com Santander e outros grandes bancos europeus registrando altas robustas.

Ademais, as commodities também tiveram um dia movimentado, com o minério de ferro registrando um salto de 6% devido ao otimismo com a retomada da demanda chinesa, enquanto o petróleo Brent flutuava em torno de $89,5 o barril, em meio a incertezas econômicas e expectativas de manutenção da política monetária restritiva nos EUA.

Agenda Brasil:
10:00 – Brasil:  Sondagem Industrial – CNI

Agenda Internacional:
03:00 – ALE: PPI – GFSO
11:30 – EUA: Discurso de Alan Goolsbee – Federal Reserve of Chicago

Equipe Econômica

Fernando Siqueira – CNPI 2658 | [email protected]
Victor Beyruti Guglielmi | [email protected]
Yuri Vaz Marques Alves | [email protected]

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