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Mercados por TradingView

Guide Mercados Hoje: Temores de guerra balizam expectativas das bolsas

15 de abril de 2024
Tempo de leitura: 8 min
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Mercados Hoje - toalha vermelha com prato de torradas, xícara e jornal com gráfico indicando crescimento

No Mercados Hoje falamos sobre a abertura do mercado e listamos os principais acontecimentos do noticiário e da agenda econômica no dia.

Confira o relatório de 15 de Abril de 2024!

E o Mercados Hoje:

Nesta semana, os Estados Unidos serão o foco das atenções devido a atualizações corporativas significativas. O início da temporada de resultados do primeiro trimestre envolverá grandes corporações como Goldman Sachs, Bank of America, Johnson & Johnson, Morgan Stanley, UnitedHealth Group, Blackstone, Taiwan Semiconductor Manufacturing, Netflix, American Express e Procter & Gamble, que divulgarão seus resultados financeiros. A atenção dos investidores também estará voltada para os dados de vendas no varejo e pronunciamentos de oficiais do Federal Reserve, complementados por indicadores do setor imobiliário como permissões de construção, inícios de construção de moradias e vendas de imóveis existentes.

Ainda na economia americana, a segunda semana da temporada de resultados do primeiro trimestre contará com a divulgação de importantes empresas financeiras. Espera-se que as vendas no varejo de março tenham crescido 0,3%, seguindo o aumento de 0,6% em fevereiro. O setor habitacional receberá uma análise detalhada, com dados sobre permissões de construção, inícios de construção e vendas de imóveis existentes, juntamente com o Índice de Mercado Habitacional NAHB. Serão observados ainda a produção industrial, inventários comerciais, fluxos de capital total, o Índice de Manufatura do Estado de Nova York e o Índice de Manufatura da Filadélfia. No restante das Américas, o Canadá divulgará dados de inflação de março e inícios de construção, enquanto o Brasil publicará uma pesquisa de confiança empresarial.

No cenário asiático, a China terá destaque com a divulgação de seu crescimento do PIB do terceiro trimestre, produção industrial, vendas no varejo, preços de imóveis e investimentos em ativos fixos. No Reino Unido, o foco estará nas taxas de inflação, desemprego e vendas no varejo, enquanto Canadá, Nova Zelândia, África do Sul e Japão também atualizarão seus dados inflacionários. Além disso, Japão, Índia, Área do Euro, Itália, Espanha e Suíça divulgarão dados de comércio exterior, Alemanha apresentará o indicador de Sentimento Econômico ZEW e a Austrália relatará números do mercado de trabalho.

Na Europa, a semana será marcada por uma agenda econômica moderada, destacando-se o indicador de Sentimento Econômico ZEW e os preços ao produtor na Alemanha. Além disso, serão divulgados dados definitivos de inflação, produção industrial e balança comercial da Zona do Euro e da Itália. No Reino Unido, os investidores aguardam atualizações sobre a taxa de desemprego, crescimento salarial, taxa de inflação e vendas no varejo, que fornecerão insights vitais após indícios de recuperação econômica revelados nos recentes dados mensais do PIB.

Na China, a atenção estará voltada para os dados do PIB, que deverão confirmar um crescimento econômico alinhado à meta de 5% estabelecida por Pequim. Outras divulgações incluem produção industrial, vendas no varejo, taxa de desemprego e preços de imóveis de março, além de um conjunto de dados de crédito do primeiro trimestre. No Japão, os investidores esperam pelo balanço comercial de março e pela taxa de inflação, que revelarão os efeitos de um iene mais fraco, além do índice Tankan da Reuters de abril. Simultaneamente, as atas da última reunião do RBI proporcionarão mais detalhes sobre as preocupações dos formuladores de política com a persistente inflação dos alimentos, enquanto Índia e Indonésia divulgarão seus balanços comerciais de março. Na Malásia, será divulgado o PIB do primeiro trimestre.

Nesta segunda-feira, o ouro apresentou uma valorização de 0,6%, atingindo aproximadamente $2.355 por onça, aproximando-se novamente de seus patamares recordes em face das crescentes tensões no Oriente Médio, precipitadas pelos ataques de drones iranianos contra Israel. Essas hostilidades recíprocas durante o fim de semana intensificaram o temor de um conflito regional mais amplo, o que instigou preocupações com a estabilidade e impulsionou a procura por ativos considerados refúgios seguros. Além disso, o mercado financeiro aguarda com expectativa as próximas declarações de diversos oficiais do Federal Reserve ao longo da semana, em busca de maior precisão sobre as futuras diretrizes de política monetária. Essa antecipação é reforçada pelos recentes dados econômicos robustos, especialmente as cifras de inflação da última semana, que superaram as expectativas e levaram os investidores a ajustarem suas previsões para a escala e o cronograma dos cortes de juros pelo Banco Central Americano neste ano.

Os futuros do petróleo brent registram uma queda, ficando abaixo dos níveis de US$90,00 por barril. Essa movimentação deu-se em um contexto onde Israel conseguiu se defender eficazmente de um amplo ataque aéreo iraniano ocorrido durante o fim de semana, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos expressaram seu desejo de evitar uma guerra de maiores proporções na região. O Irã, em represália a um suposto ataque israelense à sua embaixada na Síria, lançou mais de 300 drones e mísseis contra alvos militares em Israel, causando danos mínimos, dado que quase todos os projéteis foram interceptados com auxílio estadunidense. Contudo, o Presidente dos EUA, Joe Biden, assegurou ao Primeiro Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que os Estados Unidos não se envolverão em operações ofensivas contra o Irã, apesar de reafirmar o compromisso inabalável com a segurança de Israel. Investidores, por sua vez, voltam suas atenções para a possível resposta do governo israelense ao ataque, uma vez que um conflito abrangente com o Irã poderia perturbar ainda mais o fornecimento de petróleo.


O índice do dólar mantém-se próximo a 106, alcançando os níveis mais altos dos últimos cinco meses, influenciado pelas persistentes preocupações com a inflação nos Estados Unidos, que sugerem a possibilidade de manutenção das taxas de juros elevadas por um período mais extenso. Diante do relatório do índice de preços ao consumidor dos EUA da última semana, que superou as expectativas, os investidores reduziram as apostas em cortes futuros da taxa de juros pelo Federal Reserve e reajustaram o início previsto para o ciclo de relaxamento monetário para setembro. O mercado agora aguarda com expectativa os dados de vendas no varejo, estoques empresariais e produção industrial dos EUA, a serem divulgados também na segunda-feira, em busca de indícios adicionais.

Paralelamente, a moeda estadunidense beneficiou-se de uma procura como ativo refúgio em função do ataque sem precedentes do Irã a Israel durante o fim de semana, que suscitou temores de um possível conflito mais amplo no Oriente Médio. Entretanto, Israel não demonstrou intenções imediatas de retaliação, e os Estados Unidos declararam que não participarão de operações ofensivas contra o Irã, apesar de reiterarem seu compromisso inflexível com a segurança de Israel. O dólar manteve-se elevado frente à maioria das principais moedas, embora tenha se fortalecido ainda mais em relação ao iene japonês.


Nikkei 225: CSI 300: Stoxx 600: S&P Futuro: DXY: Juro T10: Petróleo (Brent Crude – ICE):
+ 1,06%
39.287
– 0,71%
3.479
+ 0,52%
504,7
+ 0,42%
5.189
– 0,14%
105,89
+ 7,4 bps
4,57% a,a,
– 0,69%
US$ 89,83/barril



MANCHETES

Valor Desancoragem das expectativas de inflação reflete incertezas no processo sucessório do BC, opina ex-diretor. A desancoragem persistente das expectativas de inflação para os próximos três anos reflete, em parte, as incertezas no processo sucessório do Banco Central e, de outro lado, a desconfiança com o desempenho fiscal do país, afirmou o economista e ex-diretor de assuntos internacionais do BC, Alexandre Schwartsman.

CNN Impactos do El Niño na inflação são menores que o esperado e IPCA deve registrar desaceleração em março. Às vésperas da divulgação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), as expectativas para a inflação estão melhores que as previstas anteriormente pelo mercado e isso se deve a um menor impacto dos efeitos climáticos sobre os preços dos alimentos, entre outros fatores.

Brazil Journal  – OPINIÃO: Precisamos reformar a previdência de estados e municípios. Não há dúvidas de que a reforma de 2019 representou um avanço do ponto de vista da sustentabilidade da previdência brasileira. Porém, a exclusão dos servidores estaduais e municipais foi uma perda significativa. Os estados e municípios reúnem mais de 80% dos cerca de 5 milhões de servidores públicos civis estatutários filiados a Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS).


Valor Incertezas no cenário econômico aumentam com ataques do Irã a Israel. As incertezas no cenário econômico que fizeram o Banco Central encurtar a sua sinalização de política monetária a apenas uma reunião aumentaram com os ataques do Irã a Israel, que acirraram os riscos de o conflito se espalhar no Oriente Médio.

Valor Dez gráficos para entender o 1º trimestre da economia brasileira. Com os dados divulgados esta semana, já se conhece a maioria dos indicadores de atividade econômica para o primeiro trimestre de 2024. Alguns dados de inflação vão até o mês de março, enquanto nos demais as informações mais recentes são referentes ao mês de fevereiro.


Agenda Brasil
09:00 – Brasil: IBC-Br – BCB
15:00 – Brasil: Balança Comercial Semanal – Secint

Agenda Internacional
03:30 – EUA: Discurso de L. Logan – Fed Dallas
06:00 – Zona do Euro: Produção Industrial – Eurostat
09:30 – EUA: Empire Manufacturing – Fed
09:30 – EUA: Vendas no Varejo – C. Bureau
11:00 – EUA: Confiança do Consumidor – NAHB
23:00 – CHI: PIB & Produção Industrial – NBS


Equipe Econômica

Fernando Siqueira – CNPI 2658 | [email protected]
Yuri Vaz Marques Alves | [email protected]
Victor Beyruti Guglielmi | [email protected]

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