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O que é o Fundo Garantidor de Crédito? Conheça o FGC!

21 de outubro de 2020
Escrito por Guide Investimentos
Tempo de leitura: 5 min
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O que é FGC? - ilustração de um escudo com duas espadas cruzando atrás e o símbolo $ no meio

Ao pesquisar investimentos e os riscos de cada alternativa, provavelmente você já percebeu que alguns deles são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito. Ele pode trazer mais tranquilidade ao investir, mas você realmente sabe o que é o FGC?

O que veremos neste artigo?
O que é o FGC?
Como o fundo funciona?
Quais são as instituições associadas?
Qual é o limite de cobertura da garantia?
Quais são os investimentos protegidos pelo FGC?
O que considerar antes de investir?

Apesar de ser um termo relativamente comum, nem sempre as pessoas entendem, de fato, qual é o papel e o funcionamento dele. Contudo, ter mais informações é fundamental ao decidir sobre seus investimentos.

Por isso, preparamos este conteúdo para esclarecer o que é o FGC e como ele funciona. Acompanhe e aprenda!

O que é o FGC?

O FGC é um fundo criado pela união de diversas instituições financeiras para oferecer garantia em várias operações de crédito, como os investimentos. O objetivo é trazer mais estabilidade para o Sistema Financeiro Nacional.

Trata-se de uma entidade privada e sem fins lucrativos, mantida pelas instituições financeiras — que fazem contribuições mensais. Dessa maneira, o FGC consegue prevenir crises bancárias e proteger correntistas e investidores.

Como o fundo funciona?

O FGC é acionado quando algum banco ou instituição associada enfrente falência, o que impediria de cumprir as suas obrigações com investidores. Assim, o Fundo Garantidor de Crédito cobre os depósitos ou investimentos que tenham sido feitos na instituição.

A administração dele é feita por meio de um conselho administrativo e uma diretoria executiva. Ambos são formados por profissionais sem vínculos com os associados e devem ser aprovados pelo Banco Central.

Além da proteção de correntistas e investidores, o FGC também tem um papel importante na prevenção da crise bancária sistêmica. Para isso, ele atua com a contratação de operações de assistência e suporte financeiro aos bancos.

Quais são as instituições associadas?

Basicamente, são associados ao FGC os bancos de qualquer porte. A adesão é obrigatória conforme determinação do Banco Central.

Veja os tipos de instituições associadas:

  • associações de poupança e empréstimo;
  • bancos comerciais;
  • bancos de desenvolvimento;
  • bancos de investimento;
  • bancos múltiplos;
  • companhias hipotecárias;
  • sociedades de crédito imobiliário;
  • sociedades de crédito, financiamento e investimento;

Como a lista é extensa, não é viável reproduzi-la totalmente. Mas você pode consultá-la diretamente no site do FGC. Então, sempre que surgir dúvidas sobre a cobertura em determinada instituição, basta pesquisar na página.

Qual é o limite de cobertura da garantia?

Qual é o limite da cobertura FGC? - imagem de moedas empilhadas e guarda-chuvas em cima delas com um céu preto de chuva ao fundo

Um dos pontos fundamentais para saber sobre o FGC é entender o limite da cobertura para clientes e investidores. Isso porque, mesmo que um investimento tenha a proteção, ela pode não ser para o valor integral aportado.

Funciona da seguinte forma: a cobertura é de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ para cada instituição ou conglomerado financeiro. Em caso de conta conjunta, é o mesmo valor de garantia — que deve ser dividido entre todos os titulares.

Além disso, existe um limite total de R$ 1 milhão. Ou seja, se o investidor enfrentar problemas com mais de uma instituição ou conglomerado, o fundo só garante até a quantia global. O limite geral é recomposto a cada 4 anos para o investidor.

Entendendo a cobertura na prática

Para compreender melhor os detalhes do FGC, vamos a um exemplo prático. Imagine que você fez investimentos em produtos emitidos por duas instituições diferentes, cada um no valor de R$ 200 mil. Porém, um deles sofre problemas financeiros, fazendo com que você solicite a cobertura.

Após receber o valor, a cobertura geral de R$ 1 milhão passa a ser de R$ 800 mil e só voltará ao normal após 4 anos. Caso alguma outra instituição quebre antes desse prazo, você terá direito apenas ao restante do valor.

É preciso, ainda, ter atenção para não confundir seus investimentos. Instituições diferentes podem fazer parte de um mesmo conglomerado sem que você saiba. Nesse caso, mesmo que sejam produtos diferentes, o valor limite é de R$ 250 mil.

Para conferir quais são os conglomerados e que bancos fazem parte de cada um, é possível consultar a lista no site do Banco Central.

Vale ressaltar também que a proteção incide sobre o investimento. Assim, se você faz seus aportes por meio da Guide, por exemplo, os produtos da sua carteira emitidos por outras instituições que contam com a proteção do FGC seguem garantidos dentro dos limites estabelecidos.

Quais são os investimentos protegidos pelo FGC?

Agora você entendeu o que é Fundo Garantidor de Crédito e conheceu o seu funcionamento. Logo, vale a pena conferir os tipos de investimentos protegidos.

Os principais são:

  • Poupança;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB);
  • Recibo de Depósito Bancário (RDB);
  • Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
  • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA);
  • Letra de Câmbio (LC);
  • Letra Hipotecária (LH).

O que considerar antes de investir?

A segurança trazida pelo FGC para determinados montantes investidos traz um atrativo a mais para alguns investidores. No entanto, ainda é fundamental avaliar outros critérios. Afinal, a cobertura não deve ser o único aspecto considerado.

Veja o que mais deve ser avaliado antes de investir!

Perfil de investidor

Para começar, considere qual é o seu perfil de investidor, pois ele se relaciona com a sua capacidade de lidar com os riscos. Ele pode ser conservador, moderado ou arrojado — e precisa ser considerado na escolha dos investimentos.

Como os investimentos garantidos pelo FGC são considerados seguros, eles costumam ser procurados por investidores mais conservadores. Porém, também podem ser uma opção para os demais perfis, com o intuito de compor uma carteira diversificada. 

Objetivos com o investimento

Outro ponto importante é considerar qual é o objetivo do seu investimento, já que ele também influencia suas escolhas. Por exemplo, se é uma reserva de emergência, é comum querer mais segurança.

De outro lado, se o objetivo é impulsionar a rentabilidade, a segurança trazida pelo FGC pode atrapalhar seu plano. Afinal, ela geralmente envolve rendimentos mais baixos. Por isso, sempre avalie o que você espera do investimento para decidir.

Diversificação da carteira

Por fim, é necessário pensar na diversificação da carteira de investimentos. A prática reduz os riscos de perdas e aumenta as chances de obter uma boa rentabilidade. Diante disso, a proteção do FGC é apenas um dos aspectos a considerar.

Assim, para ajudar a escolher onde investir, estude sobre as diferentes alternativas, entenda o seu perfil e avalie o que você deseja conquistar. Depois, procure investimentos diversificados e condizentes com suas expectativas.

Pronto! Agora que você sabe o que é FGC e como ele funciona, pode analisar com atenção os investimentos protegidos. Somente assim é possível criar a melhor carteira para os seus objetivos.

Se você gostou do conteúdo e quer complementar a leitura, descubra como identificar boas oportunidades de investimento!

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