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Mercados por TradingView

Será o fim das livrarias? A crise do mercado editorial

9 de novembro de 2018
Escrito por Thiago Guedes
Tempo de leitura: 2 min
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Na semana retrasada a Livraria Cultura entrou com pedido de recuperação judicial. A estratégia de compra da Fnac, realizada no ano passado, se mostrou um erro. A venda de eletrônicos não engrenou e todas as lojas foram fechadas.

A Saraiva, outro grande player do setor, também já está negociando com editoras uma dívida de aproximadamente R$ 485 milhões. 20 lojas foram fechadas na semana passada e, caso as negociações não sejam positivas, é provável que ela também venha a pedir uma recuperação judicial.

Estamos lendo menos?

De acordo com os dados do o levantamento mensal realizado pelo Sindicato Nacional dos Editores do Livro, estamos lendo mais. O volume de vendas de livros entre fevereiro e outubro deste ano foi 5,7% maior do que em 2017.

Sempre poderemos criticar a qualidade do que se lê hoje em dia, mas é fato que a internet é o aumento do acesso da população à leitura.

Por que as livrarias estão quebrando?

Não é novidade o movimento que está acontecendo com as livrarias e editoras.

O mundo da música passou por algo parecido no início dos anos 2.000. Naquela época, a única forma de “consumir” música era comprando CD’s físicos em lojas. Com a evolução do meio de distribuição digital, as nossas queridas “discotecas” praticamente desapareceram.

As únicas que ainda resistem são lojas voltadas para nichos específicos, como LP’s para colecionadores. Também é possível encontrar CD’s e DVD’s nas megalojas de livros como a Saraiva e a Livraria Cultura.

O fato destas duas livrarias insistirem em vender CD’s, DVD’s e aparelhos eletrônicos em lojas físicas com custo altíssimo comprova que elas não souberam evoluir.

É bem claro que as vendas virtuais tomaram o espaço das lojas físicas. As duas maiores livrarias do Brasil demoraram a adaptar sua estratégia e deram espaço para que a Amazon chegasse ao país e abocanhasse parte deste público.

A tendência mundial é que as lojas físicas virem locais de experiências. Não se sabe exatamente como isto pode ser feito, mas este é o grande desafio das duas maiores livrarias do Brasil.

Um bom exemplo pode ser a Tesla, que possui lojas físicas que funcionam como um showroom para que o interessado entenda qual será a experiência de ter o seu carro. A compra é feita somente pela internet, o que, em tese, ajuda no controle de produção e estoque.

As editoras vão acabar?

Fazendo novamente um paralelo com o mundo da música, a resposta é não. Elas apenas mudarão.

Quando a revolução musical aconteceu, acreditava-se que as gravadoras acabariam e os músicos passariam a distribuir independentemente as suas composições. Mas as gravadoras se adaptaram ao contexto online e nunca se repetiu tanto os artistas que lideram as paradas de músicas.

A história recente tem vários exemplos de que as artes e seu comércio não acabarão. Eles apenas mudarão a forma em que são feitos e distribuídos. A boa notícia é que nós, os consumidores, sairemos ganhando.

O mundo bancário é um exemplo de como as mudanças afetam o nosso dia a dia. A tendência é que os investimentos saiam dos chamados “bancões” e migrem para as corretoras, como a Guide Investimentos.

O dinheiro sempre vai fluir para o melhor produto e atendimentos.

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