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Seguindo a vibe de falar sobre obras de super heróis, iniciada na semana passada, hoje vamos falar de uma série cujo herói foi o primeiro grande pioneiro na nobre função de salvar o planeta.
Em vez de salvar o mundo de alienígenas que pretendem controlar a mente das pessoas, por exemplo, o Capitão Planeta precisa salvar o mundo de riscos mais factíveis e próximos da realidade, consistindo na preservação do meio ambiente e na garantia do equilíbrio ecológico da Terra para as próximas gerações.
Capitão Planeta, do original Captain Planet And The Planeteers, é uma série de desenho animado criada por Ted Turner e Barbara Pyle. Tendo ido ao ar pela primeira vez em 1990, tornou-se um fenômeno mundial, alcançando grande popularidade, principalmente entre crianças e jovens.
O desenho, concebido com a intenção de educar e conscientizar o público sobre questões ambientais e a importância da preservação do planeta, gira em torno de cinco jovens conhecidos como os “Planeteiros”: Kwame, do continente africano, Wheeler, da América do Norte, Linka, da Europa Oriental, Gi, da Ásia, e Ma-Ti, da América do Sul.
Os Planeteiros são escolhidos por Gaia, o espírito da Terra, para combater as forças do mal que ameaçam a natureza e os seres vivos.
No momento em que os problemas ambientais se tornam urgentes e além do controle humano, os Planeteiros precisam combinar seus poderes através de cinco anéis mágicos. Cada anel representa um elemento natural: terra, fogo, vento, água e coração. E quando unidos, sob o bordão “Terra, fogo, vento, água, coração!”, os anéis convocam o Capitão Planeta, um super-herói que tem como missão proteger o meio ambiente.
Se temos o Capitão Planeta, como o grande herói da série, no outro lado temos o Capitão Poluição como o principal vilão. Um ser completamente maligno e desprovido de qualquer empatia pelos seres vivos, o Capitão Poluição busca explorar os recursos naturais da Terra sem se importar com as consequências nocivas para o meio ambiente.
Ao longo dos anos, a série do Capitão Planeta acabou sendo responsável pela arrecadação de fundos para organizações ambientais, incluindo a Fundação Capitão Planeta, criada em 1991, que doou mais de US$ 2 milhões para projetos voltados à conservação ambiental.
Essa arrecadação é fruto do impacto social do desenho, responsável não apenas por cativar o público com sua mensagem ambiental, mas também por exercer um significativo impacto fora das telas. O desenho que inspirou crianças e jovens a se envolverem em atividades relacionadas à preservação da natureza, também promoveu a conscientização global a respeito de questões ambientais, sendo reconhecido pelo seu compromisso com a responsabilidade social – algo pioneiro para um desenho.
Mesmo com o término da produção de episódios inéditos no ano de 1996, o legado do Capitão Planeta ainda se mantém bastante vivo. E claro, como consequência disso, houve diferentes tentativas de reviver a série ao longo dos anos. Algo que aconteceu só em 2006, a partir do lançamento de um especial de crossover intitulado “Dentro do Templo do Poder”, em que o Capitão Planeta se reúne com outros super-heróis.
Além disso, houve discussões sobre a produção de um filme em live-action baseado no desenho. Mas, até o momento, não houve um lançamento oficial.
Seja como for, o Capitão Planeta deixou um profundo impacto, inclusive no tocante a divulgação da economia verde, com sua mensagem acerca da importância de se preservar o meio ambiente.
Muitos fãs ainda se lembram das aventuras dos Planeteiros e do icônico “Pela união dos seus poderes, eu sou o Capitão Planeta!”. Só que isso está longe de ser o mais relevante.
Por trás de marcantes lembranças afetivas, a partir de bordões e lemas imortalizados no desenho, consolidou-se a noção de reduzir os riscos ambientais e a escassez ecológica, com vistas ao desenvolvimento sustentável sem degradar o meio ambiente, temas centrais na economia verde.
Trata-se da importância de se pensar no longo prazo, o que inclui proteger as gerações futuras, ao invés de considerar somente o suprimento de necessidades de curto prazo.
Afinal, do que adianta obter enormes lucros imediatos, através de atividades predatórias ao meio ambiente, se isso não se sustenta ao longo do tempo? A depender da atividade, pior do que a não sustentação no tempo, é o custo que pode ser gerado já no curto prazo, a exemplo de graves externalidades negativas.
Além de introduzir tópicos importantes da economia verde, o Capitão Planeta também pode ser considerado como uma boa aplicação do efeito sinalização, por meio da transmissão de informações sobre consciência ecológica e sustentabilidade.
É assim que o Capitão Planeta marcou uma geração, não apenas pelo seu pioneirismo na forma de salvar o mundo, mas por também convencer as pessoas da real importância disso.
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