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Fundo de Previdência: por que investir no seu futuro?

19 de abril de 2024
Escrito por Guide Investimentos
Tempo de leitura: 11 min
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Os investimentos são formas de aproximar você dos seus objetivos e ajudar a realizar sonhos. Para o foco de longo prazo, uma alternativa que se destaca é o fundo de Previdência. Ele costuma ser utilizado para o planejamento da aposentadoria, mas pode ser selecionado para outros propósitos.

Diferentemente da Previdência Social — mantida pelo Governo Federal —, em um plano privado, você tem menos exigências para se enquadrar. Além disso, é possível contar com flexibilidade para se planejar, conforme as condições de vida desejadas para o futuro.

Quer saber mais sobre o fundo de Previdência Privada, seu funcionamento e as razões para investir nele? Continue a leitura para conferir!

O que são fundos de Previdência Privada?

O fundo de Previdência Privada, também conhecido como Previdência Complementar, é um investimento com foco em estratégias de longo prazo. Seu funcionamento é um pouco diferente do da maioria das alternativas do mercado financeiro, principalmente no que se refere ao resgate.

A razão é que, além da possibilidade de sacar todo o dinheiro acumulado, o investidor pode optar por ter recebimentos mensais após o período determinado na contratação. Por esse motivo, ele é muito procurado por quem pretende planejar a aposentadoria ou deseja ter uma renda regular no futuro.

Note que o benefício pago pela Previdência Social tem uma quantia limitada, além de contar com algumas burocracias para o acesso. Outro ponto negativo é que os descontos que costumam ocorrer reduzem ainda mais o recebimento do contribuinte.

Ainda, nem todas as atividades profissionais dão direito à aposentadoria e os contribuintes ficam sujeitos a mudanças nas regras do Governo. Logo, a Previdência Complementar é uma forma de aumentar a segurança financeira, garantindo os recebimentos.

Para acessar o fundo de Previdência, o investidor pode contratar um plano de Previdência Privada — que você entenderá como funciona adiante. Com ele, é possível investir para adquirir um bem de alto valor, consolidar o patrimônio ou simplesmente aumentar a renda familiar no período estipulado, por exemplo.

Como esses fundos funcionam?

Após conhecer os fundos de Previdência Privada, é importante entender o seu funcionamento. Confira as principais informações sobre a alternativa!

Tipo de investimento

Primeiramente, é necessário entender que o fundo de Previdência consiste em um tipo de fundo de investimento — uma modalidade coletiva. Trata-se de um veículo que conta com uma carteira de ativos selecionados por um gestor profissional, englobando o capital de diversos participantes.

A seleção das alternativas segue uma política conhecida pelo investidor no momento da contratação do plano de Previdência escolhido. Logo, na hora de selecionar o seu fundo, é fundamental avaliar suas regras e diretrizes.

Nesse sentido, tenha em mente que existem diferentes veículos, adequados aos perfis de investidor. Portanto, é possível encontrar fundos mais focados em alternativas de renda fixa, reconhecida no mercado pelo nível superior de estabilidade e segurança.

Mas existem fundos com maior presença de ativos de renda variável, que oferecem mais exposição aos riscos, mas também maior potencial de ganhos. Uma mudança na legislação exige que as informações sejam esclarecidas ao investidor na contratação, considerando o seu perfil de tolerância a riscos no mercado financeiro.

Então, acompanhando as classificações, o investidor consegue direcionar as decisões. Por exemplo, é possível escolher fundos concentrados em títulos privados, atrelados à inflação ou focados em ações.

Tipos de planos de Previdência Privada

Sobre o funcionamento da Previdência, é importante saber que ela tem dois tipos de planos: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Como você viu, o acesso aos fundos se dá pela contratação desses planos.

Eles se distinguem pela forma de tributação do Imposto de Renda (IR). O PGBL oferece um benefício tributário ao investidor que entrega a declaração completa do IR. Nesse caso, é possível abater as contribuições em até 12% da sua renda tributável anual.

O recolhimento de imposto ocorre na data do resgate, porém, a alíquota incide sobre o valor total — ou seja, rendimentos e aportes. Já o VGBL não permite o abatimento da base de cálculo do IR.

Ele costuma ser uma escolha comum por quem é isento ou realiza a declaração simplificada. Outra possibilidade é usá-lo como complemento ao PGBL, ao ultrapassar o limite de abatimento do IR. Contudo, para a alternativa, a alíquota de imposto incide apenas sobre os rendimentos.

Impostos

Como você viu, os planos vinculados ao fundo de Previdência são tributados pelo IR, mas no caso a regra de tributação segue o tipo de plano, não de fundo. Além de escolher entre um plano PGBL e VGBL, o investidor deve selecionar o regime de tributação, podendo ser pela tabela regressiva ou pela progressiva.

Ainda sobre a mudança na lei, em vigor desde janeiro de 2024, a escolha pode ser realizada no momento do resgate do investimento — anteriormente, ela era feita já na contratação. A tabela regressiva tem o percentual do imposto reduzido com o passar do tempo.

Logo, quanto maior o prazo do investimento, menor será o imposto cobrado. Ela fica da seguinte maneira:

  • 35% até 2 anos;
  • 30% entre 2 e 4 anos;
  • 25% entre 4 e 6 anos;
  • 20% entre 6 e 8 anos;
  • 15% entre 8 e 10 anos;
  • 10% a partir de 10 anos.

Já na tabela progressiva, a alíquota é determinada pela renda do investidor, seguindo as regras tradicionais do IR. Portanto, há retenção de 15% sobre a renda anual na fonte, com ajuste na declaração anual do tributo.

Nesse contexto, a definição tem como referência as faixas estipuladas pela Receita Federal para o imposto. Elas ficam assim:

  • 0 para aqueles que são isentos de IR;
  • 7,5% na 1ª faixa de renda;
  • 15% na 2ª faixa de renda;
  • 22,5% na 3ª faixa de renda;
  • 27,5% na 4ª faixa de renda.

Vale ressaltar que, diferentemente de outros fundos de investimento, os de Previdência Privada possuem a vantagem de não terem a incidência do come-cotas — uma antecipação do IR.

Etapas

Você viu que uma das características distintivas do fundo de Previdência é a forma de recebimento. Desse modo, ele conta com duas etapas: a acumulação e o resgate. Na primeira delas, o investidor realiza os aportes regulares, conforme o plano escolhido.

Em geral, são feitos investimentos mensais ao longo de anos para acumular o valor desejado. Mas é possível estabelecer outras frequências. Ao escolher, o investidor pode realizar o contrato focando em quanto pretende alocar, quanto deseja acumular ou a quantia que almeja receber no futuro.

A segunda etapa, de resgate ou usufruto, define como o recebimento ocorrerá. Assim, é possível escolher sacar toda a quantia de uma vez, receber parcelas mensais durante um período ou mesmo ter uma renda regular vitalícia.

Por que investir no seu futuro?

Como foi possível aprender, o fundo de Previdência é um investimento focado em objetivos de longo prazo. Então é válido entender as razões para adotar esse planejamento. Confira!

Mais tranquilidade e segurança financeira

Realizar um planejamento focado no longo prazo é um caminho para ter mais segurança e tranquilidade financeira, especialmente na aposentadoria. Você viu que ao encerrar as atividades profissionais, é possível enfrentar desafios ao buscar o benefício da Previdência Social.

Além de haver barreiras de acesso ao dinheiro pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pode acontecer uma diminuição da renda. O motivo é que a quantia paga pelo Governo segue padrões e limites que, muitas vezes, não condizem com os seus ganhos da última atividade remunerada.

Considere que o investimento em um fundo de Previdência Privada é uma forma de aumentar a sua renda regular no período determinado em contrato. Como resultado, você tem um orçamento mais seguro e tranquilo.

Aproveitar o poder do tempo nos investimentos

Outra vantagem dos investimentos de longo prazo que vale a pena destacar é que eles se beneficiam da passagem do tempo. Isso ocorre por conta da ação dos juros compostos. Eles correspondem aos rendimentos que acontecem sobre o dinheiro que você investiu e sobre os rendimentos obtidos.

Imagine, por exemplo, que você fez um investimento de R$ 500 com uma taxa de juros de 1% ao mês. Ao fim do primeiro período, você teria R$ 505 na conta. No entanto, no mês seguinte, o rendimento seria sobre os R$ 505 — ou seja, o dinheiro alocado mais os juros que ele rendeu.

Então o saldo do segundo período seria de R$ 510,05. Em um período longo, considerando também os aportes frequentes, o efeito gera um resultado exponencial.

Ele faz com que o seu patrimônio cresça expressivamente. Ainda, vale destacar que investimentos de quantias menores, mas com constância por anos, são capazes de gerar um acúmulo de dinheiro significativo.

Mais disciplina financeira

Ao planejar o investimento em um fundo de Previdência, você determina como serão os seus aportes. Essa é uma maneira de firmar um compromisso para investir de forma recorrente e trabalhar em prol dos seus objetivos.

Como resultado, a Previdência contribui para o hábito de investir e a disciplina financeira no planejamento do futuro. O procedimento ainda é simplificado, já que não costuma haver a necessidade de estudar o mercado a cada novo aporte.

Personalização do investimento

Como foi possível aprender, o fundo de Previdência abrange diversas possibilidades para investir. Assim, as decisões são baseadas nas características, preferências e necessidades de cada investidor.

Ele pode alinhar o contrato em termos de cobrança de IR, regime tributário, estratégia de gestão, bem como de prazo e forma de resgate. Logo, a Previdência é uma forma de investir que pode se ajustar aos mais diversos perfis e necessidades, contando com possibilidades de fundos distintos.

Recebimentos recorrentes

Por fim, entre os pontos fortes da Previdência Complementar, é válido reforçar a possibilidade que ela oferece de ter recebimentos recorrentes. Você aprendeu que essa maneira de resgate é um diferencial, já que, na maioria dos casos, o investidor saca toda a quantia de uma vez.

Nesse contexto, a Previdência pode ser adequada para as pessoas que desejam ter ganhos constantes no futuro e complementar as receitas — inclusive de forma vitalícia.

Como investir em fundos de Previdência?

Com a leitura até aqui, você já sabe as principais informações sobre o fundo de Previdência e as razões para considerar a alternativa em seu planejamento. Agora, é o momento de saber como realizar o investimento.

Veja os passos!

Conheça o seu perfil de investidor

Você já sabe que o fundo de Previdência pode ter diversas características. Por esse motivo, antes de escolher a alternativa ideal para o seu caso, é necessário conhecer o seu perfil de investidor. Ele indica a sua tolerância aos riscos do mercado, podendo ser conservador, moderado ou arrojado.

Com a classificação em mente, você tem condições de analisar os fundos disponíveis e a composição da carteira. A avaliação permite alinhar a estratégia e ter resultados adequados ao seu caso, evitando a exposição a riscos excessivos ou a perda de oportunidades de rentabilização.

Analise os fundos disponíveis

Ciente do seu perfil, é o momento de conhecer os fundos disponíveis no mercado. Você deve verificar as condições do investimento, os objetivos e as políticas, entre outras informações relevantes para tomar uma decisão consciente.

Na hora de fazer o estudo, é válido observar o histórico de rentabilidade da alternativa. Embora não haja garantia de resultados no futuro, verificar a trajetória do fundo ajuda a entender o seu desempenho e alinhar as expectativas.

Ainda, é fundamental saber que, além do imposto, pode haver custos extras, como taxa de administração, de performance e de carregamento. No entanto, em algumas corretoras, como a Guide Investimentos, você investe na Previdência Privada com taxa de carregamento zero.

Determine as regras para o Imposto de Renda

O passo seguinte é definir as regras para a cobrança do IR, selecionando o melhor plano para o seu caso — VGBL ou PGBL. Como você viu, a decisão sobre o regime tributário pode ser feita no momento do resgate.

Assim, na contratação, você define qual será o plano e, ao receber o dinheiro, é feita a escolha pela tabela que determinará a alíquota — progressiva ou regressiva.

Faça uma simulação

Com a decisão amadurecida, você também pode fazer simulações para visualizar melhor o desempenho dos investimentos em diferentes condições. É possível testar valores, prazos e outras circunstâncias para encontrar o contrato mais vantajoso para o seu caso.

Aproveite a ferramenta para tornar a sua decisão mais consciente e próxima dos seus objetivos ao contratar um plano de Previdência Privada.

Firme o contrato

Após as etapas anteriores, com o seu plano escolhido, basta firmar o contrato com a corretora de valores de sua confiança. A decisão é tão importante quanto o fundo no qual os investimentos serão realizados, afinal, você firmará um contrato que deverá durar anos.

Logo, realize pesquisas para encontrar a corretora mais alinhada com as suas expectativas com o investimento, garantindo uma experiência satisfatória.

Com a leitura deste artigo, você conheceu as principais informações sobre o fundo de Previdência. A alternativa traz vantagens importantes para objetivos de longo prazo, contando com condições adaptáveis a diferentes perfis e estratégias.

Quer encontrar o melhor plano de Previdência Privada para o seu caso? Conheça as alternativas disponíveis na Guide Investimentos!

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