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Mercados por TradingView

Carteira Recomendada de Ações | Top Picks | Dezembro/2021

1 de dezembro de 2021
Escrito por Luis Gustavo Pereira
Tempo de leitura: 20 min
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A Carteira Top Picks encerrou o mês de novembro no campo negativo, abaixo do seu índice de referência (Ibovespa).

Passamos a verificar sinalizações de maior preocupação com a inflação pelos banqueiros centrais nos países desenvolvidos, em mês que contou com o início do tapering pelo Federal Reserve (BC americano), além de sinalizações do próprio Fed, do ECB (BC europeu) e do BoE (BC inglês) de que o processo de normalização da política monetária (através da retirada de estímulos) poderá acelerar entrando em 2022. Para a reunião do FOMC de dezembro, já existe a expectativa de que os formuladores de política monetária americanos possam apertar o ritmo do tapering para além dos US$ 15 bilhões mensais anunciados em novembro.

O destaque positivo da carteira foram os papéis da Klabin. Por outro lado, a Raízen, a Rede D’Or e o Assaí foram os papéis com as piores performances no período

Para Dezembro

No Brasil, o avanço da PEC dos Precatórios na Câmara dos Deputados permitiu que o mercado local operasse mais em linha com o exterior na segunda metade do mês, e até a esboçar um movimento de recuperação em meados de novembro. Apesar disso, a onda de maior aversão ao risco global que tomou conta dos mercados globais com a descoberta da variante Ômicron também contagiou o sentimento local, levando o Ibovespa a fechar o mês em queda, próximo dos 100 mil pontos.

Com relação à curva de juros, seguimos acompanhando um movimento de leve inversão dos rendimentos, com vértices mais curtos abrindo em reação à postura mais agressiva do BCB – e em linha com o movimento verificado no exterior – e os mais longos fechando com o avanço das PEC dos Precatórios na Câmara e na CCJ do Senado (existe a expectativa de que o texto já seja votado em plenário na Casa Alta na segunda quinta-feira de dezembro [09]), além do receio com a chegada da variante Ômicron e seus possíveis impactos sobre a economia mundial.

A pandemia se manteve no centro das preocupações, com um aumento no número de casos na zona do euro ameaçando moderar o ritmo de recuperação econômica na região no quarto trimestre do ano e a descoberta de uma nova variante do coronavírus – alcunhada de Ômicron pela OMS – na África do Sul. Com relação à nova cepa, ainda não se tem grandes informações sobre a taxa de contágio e letalidade, apesar de que avaliações iniciais apontam para um vírus mais transmissível e menos mortal. Segundo especialistas da saúde, existe a expectativa de que ainda demore cerca de duas semanas para que os estudos sobre a nova mutação do vírus consigam avançar. Até lá, o ambiente de incerteza permanece, com governos tomando medidas de precaução ao redor do mundo e mercados podendo conviver com novos espasmos de volatilidade.

Por fim, o câmbio apresentou movimento errático ao longo do mês, com o dólar chegando a ficar abaixo dos R$ 5,40 com os avanços da PEC antes de reverter grande parte do movimento e fechar o mês com uma desvalorização mais modesta. A reversão refletiu tanto as incertezas locais quanto um movimento de dólar global forte na esteira da maior aversão ao risco e da adoção de uma linguagem mais agressiva no que diz respeito ao combate à inflação pelos membros do Federal Reserve.

Comentários e Recomendações:

Assaí ON (ASAI3)

A companhia passou a ser listada em bolsa recentemente após a cisão do grupo Pão de Açúcar e continua tendo como principal acionista o Grupo Casino. A rede opera exclusivamente no segmento de atacarejo ou autosserviço (cash & carry) por meio de 187 lojas em 23 estados brasileiros e participação de mercado de 29%, o Assaí atende revendedores, transformadores, utilizadores e consumidores finais. O Assaí apresentou um ritmo de crescimento impressionante nos últimos anos, através de uma estratégia de abertura de novas lojas, mas também de crescimento nas vendas de mesmas lojas, em função do cenário difícil vivido pela economia brasileira, sendo o player do setor que mais cresce. A mudança no comportamento do consumidor que passou a adotar cada vez mais o formato atacarejo tem contribuído para esse crescimento orgânico.

A aquisição do Extra Hiper deve acelerar o planAssai apresentou crescimento operacional no 3T21 e manutenção da rentabilidade, mesmo diante de um cenário macro mais desafiador. A companhia apresentou receita líquida de R$ 10,7 bilhões, sustentada pelo LfL de 4,5% e expansão orgânica de base de lojas, que nesse trimestre contou com a volta do público transformador (B2B) e com a continuidade da maior presença do consumidor final (B2C) em busca de preços mais baixos diante de um cenário inflacionário. A companhia reforçou ainda que seu plano de expansão deve fechar o ano com ao menos 25 inaugurações, podendo chegar a 28, um ponto central da tese de investimentos que vem sendo executado com eficácia.

O Assai apresentou crescimento operacional no 3T21 e manutenção da rentabilidade, mesmo diante de um cenário macro mais desafiador. A companhia apresentou receita líquida de R$ 10,7 bilhões, sustentada pelo LfL de 4,5% e expansão orgânica de base de lojas, que nesse trimestre contou com a volta do público transformador (B2B) e com a continuidade da maior presença do consumidor final (B2C) em busca de preços mais baixos diante de um cenário inflacionário. A companhia reforçou ainda que seu plano de expansão deve fechar o ano com ao menos 25 inaugurações, podendo chegar a 28, um ponto central da tese de investimentos que vem sendo executado com eficácia.

Destacamos nossa recomendação: (i) geração de caixa robusta; (ii) perspectiva de expansão no número de lojas; (iii) aumento das vendas por m²; (iv) management com ótimo histórico de execução;

CPFL Energia ON (CPFE3)

CPFL Energia consiste em uma holding que, por meio de suas subsidiárias, distribui, gera e comercializa energia elétrica no Brasil, assim como provê serviços relacionados ao setor elétrico. A companhia atua nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, que são considerados importantes polos econômicos e industriais do País. A empresa continua de olho em oportunidades de crescimento em outras frentes, embora esteja bastante concentrada, no momento, na integração dos ativos da transmissora CEEE-T, adquirida em meados deste ano.

O resultado no 3T teve um EBITDA de distribuição (ex-VNR) que atingiu R$ 1.264 milhões, 2,9%. A inadimplência aumentou 208% A/A (+ 7,5% T/T) para R$ 108 milhões em decorrência principalmente da a deterioração do contexto macroeconômico. A empresa destacou que aumentou cortes de energia entre outras iniciativas para controlar o aumento da inadimplência. Distribuição PMS (Pessoal, Material e Serviços de terceiros) encontra-se em patamar razoável, com aumento de 12,1% A / A, vs. inflação de 10,3%.

Os volumes totais na distribuição aumentaram 3,5% A/A, com mercado cativo  apresentando queda de 3,2% A / A e mercado livre crescendo 16,3%, impulsionado principalmente pela migração de grandes clientes do mercado cativo ao livre. As perdas gerais de energia foram reduzido em 24 pontos-base, em 8,82% contra o nível regulatório de 8,27%. O EBITDA na GenCo e renovável (excluindo acordo de GSF e despesas não recorrentes) atingiu R$ 957 milhões. A queda do lucro líquido é explicada em grande parte pelos itens não recorrentes e R$ 26 milhões que impulsionaram as receitas financeiras, relacionadas à marcação a mercado efeitos. A alavancagem caiu para 1,77x Dívida Líquida / EBITDA (de 1,88x no 2T21).

Itaú Unibanco PN (ITUB4)

Itaú Unibanco reportou um resultado em linha com consenso, com um forte aumento em relação ao ano passado, apesar da fraca base comparativa de 2020. Os principais motivos para a alta foram em virtude de sua maior participação na frente digital, além de um aumento na receita com tarifas, gestão de ativos e bom momento do mercado de capitais. O banco ainda revisou o seu guidance para cima, com aumento em sua carteira de crédito previsto para este ano.

Vemos um cenário positivo para a expansão de crédito no segundo semestre, com destaque para os segmentos de pessoas físicas e PMEs. Devemos ver ainda um avanço nas receitas de serviços, com destaque para cartões, apesar da maior competição no setor.

Ressaltamos que o setor passa por diversos desafios: (i) maior concorrência, com novos entrantes no setor, desde fintechs à bancos digitais; (ii) Open Banking, que forçaria os bancos a disponibilizarem informações, quando solicitada pelo cliente, o que pode afetar uma das principais barreiras de entrada; (iii) CSLL de bancos subindo de 20% para 25% aprovada em julho.

Olhando para frente, alguns triggers que sustentam nossa recomendação: (i) Banco Central aprovou cisão de participação na XP, destravando valor com a distribuição das ações da plataforma para os atuais acionistas; (ii) perspectiva de manutenção de dividendos em patamares atrativos: (iii) possíveis aquisições, visto que o banco possui um ótimo histórico de M&A.

JBS ON (JBSS3)

A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo, líder global em diversos segmentos em que atua, e possui em seu portfólio global as marcas Friboi, Seara, Swift, Primo, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Just Bare, entre outras.

AA empresa possui unidades produtivas e escritórios comerciais em mais de 20 países, e operação verticalizada, que inclui o abate (bovinos, suínos, aves, entre outros), frigorificação, industrialização e comercialização de alimentos, além de atender a mais de 275 mil clientes em aproximadamente 190 países.

No 2T21, reportou receita líquida consolidada de R$85,6 bilhões, o que representa um aumento de 26,7% em relação ao 2T20, com destaque para o crescimento registrado nas unidades JBS Brasil, Pilgrim’s Pride e Seara, com crescimento de 46%, 27% e 40% respectivamente.

Estamos confiantes em relação a operação da empresa, que vem reportando robustos resultados operacionais e geração de caixa, além de boa alocação de capital excedente. Vemos a JBS sendo negociada a um valuation atrativo e esperamos possíveis novas aquisições ao longo dos próximos meses.

Klabin Units (KLBN11)

No cenário atual a empresa tem se beneficiado em todos os seus segmentos: embalagem para alimentos e bebidas, tissue (papel higiênico e lenços de papel), e caixas de papelão para transporte dos produtos no e-commerce. Os volumes crescentes nas vendas, tanto de papel quanto de celulose demonstram este cenário positivo.

O resultado de Klabin no 2T21 foi positivo para a companhia. Ela segue operando em sua capacidade máxima de produção e com isso novos avanços na receita dependem de uma melhora nos preços da celulose e do início do Projeto Puma II. Em todo caso, a boa disciplina de custos e despesas e alta geração da caixa da companhia nos deixa confortáveis com a trajetória do case. Avaliamos que a Klabin deve continuar a apresentar bons resultados, especialmente nos próximos trimestres com o Projeto Puma II, e a manutenção dos preços da celulose em níveis rentáveis.

Por fim, a Klabin adquiriu recentemente o negócio de papéis para embalagens e papelão ondulado da International Paper, o que reforça o compromisso da cia com o setor de embalagens e também com a geração de valor para seus acionistas. O outro foco para o ano de 2021 é o projeto Puma II, que iniciou sua operação na última semana de agosto, e que tornará a Klabin a terceira maior vendedora de Kraftliner no mundo.

Petrobras PN (PETR4)

A Petrobras segue apresentando bons resultados em meio a retomada dos preços do petróleo e o dólar em patamares mais elevados. Apesar dos riscos de uma possível intervenção na política de preços da companhia, em meio a escala do preço do combustível, avaliamos que a governança da companhia evoluiu muito ao longo dos últimos anos e tem conseguido blindar possíveis intervenções, mesmo com a recente troca no comando.

A companhia segue apresentando bons volumes de produção e redução no seu lifting cost (custo de extração) com maior participação das operações do pré-sal no portfólio. Esperamos a entrada em operação de novos poços a médio prazo, contribuindo para o aumento na produção. No curto prazo, alguns triggers: (i) continuidade da venda de ativos não estratégicos; (2) avanço do projeto de desinvestimento das refinarias; (3) perspectiva de novos anúncios de dividendos.

A Petrobras divulgou um ótimo resultado operacional referente ao 3T21 após a divulgação de produção, no dia 21/10. O EBITDA ajustado recorrente, por sua vez, somou R$ 63,8 bilhões (+6,4% t/t e 71,4% a/a) frente a uma estimativa de mercado de R$ 56 bilhões. A companhia se beneficiou principalmente da valorização dos preços do Brent (Brent médio no período no valor de US$ 73,5/bbl, 6,7% superior ao 2T21), além do aumento de vendas para o mercado interno. Com relação à sua gestão de portfólio, item importante da tese, até o dia 27 de outubro a Petrobras já havia assinado a venda de 17 ativos, com destaque para as vendas da RLAM, BR Distribuidora e Gás Petro, além dos campos terrestres, totalizando uma entrada de caixa de aproximadamente US$ 3,0 bilhões.

A Petrobras vem reposicionando seu portfólio em ativos de maior rentabilidade, com foco na desalavancagem financeira da estatal, que deve atingir o patamar abaixo de US$ 60 bilhões em dívida bruta ao final do ano, destravando a nova política de dividendos. Entre os riscos: (i) queda mais acentuada do preço do barril de petróleo; (ii) paralisação do processo de venda de ativos são fatores que podem pressionar o papel; (iii) eventual intervenção na política de preços da companhia

Rede D’Or ON (RDOR3)

A Rede D’Or é líder no mercado hospitalar privado brasileiro e no 2T21 contava com 9.611 leitos totais, sendo 91% dos leitos operacionais distribuídos em 58 hospitais, além de ter a maior rede integrada de tratamento oncológico do País, segundo a própria companhia.

O grupo reportou uma forte evolução do top line devido ao crescimento inorgânico e aumento da taxa de ocupação de leitos. No trimestre houve redução do número de internações de covid-19, mas, em contrapartida, houve aumento na taxa de ocupação (78,4% no 3T21 vs. 75% no 3T20) diante da retomada dos procedimento eletivos. O EBITDA ajustado foi de 1,5 bilhão no trimestre, um aumento de 33,6% A/A. Já a margem EBITDA ajustada reduziu 1,2 p.p. A/A atingindo 28,5% devido, principalmente, ao aumento das despesas administrativas. A companhia segue seu ritmo acelerado de M&A e ao longo do 3T21 quatro aquisições foram concluídas (Nossa Senhora das Neves e Clim na Paraíba, Proncor no Mato Grosso do Sul, e Santa Emília na Bahia) e ainda estão pendentes de aprovação três aquisições (Hospital Novo Atibaia e Hospital Santa Isabel, em São Paulo e o Hospital Aeroporto na Bahia).

Seguimos otimistas com Rede D’Or, que deve continuar a apresentar resultados sólidos e demonstrar resiliência em virtude de sua solidez e do setor em que atua.

Grupo Soma ON (SOMA3)

A companhia surgiu da fusão entre as marcas premium Farm e Animale e tem expandindo a sua atuação através de diversas aquisições. A sua estratégia de crescimento difere dos principais concorrentes pelo modo com que a empresa realiza a integração das operações adquiridas, sempre mantendo a identidade e essência das marcas adquiridas, preservando o seu portfólio rico e diverso em termos de segmento, estilo e produto. São no total nove marcas: Maria Filó, By NV (as duas aquisições mais recentes), Animale, Farm, Fábula, A. Brand, Foxton, Cris Barros e Off Premium, com operação praticamente toda própria.

O 3t21 foi o primeiro trimestre com integração dos resultados de Hering, mesmo que apenas referente ao mês de setembro. A receita líquida da companhia (ex Hering) atingiu R$ 560,4 milhões (+96% a/a e +63,5% vs 3T19), com as vendas nas lojas físicas crescendo 35,5% sobre o 3T19. O resultado positivo foi impulsionado por todas as marcas, mas destacamos a Farm Global (+229% a/a e +553%sobre o 3T19), NV (+94,6% a/a e 207% vs 3T19) e Farm (+91,4% a/a e 38,3% vs 3T19). Com 58% da base ativa de clientes sendo exclusivamente digital, o e-commerce cresceu 23% a/a, mesmo com a forte base de comparação, e 235,7% sobre o 3T19.

O EBITDA ajustado foi recorde para a companhia e totalizou R$ 112,8 milhões (+516,4% a/a e 86,1% sobre o 3T19). A margem EBITDA ficou em 20,1%, aumento de 13,7 p.p na comparação anual e 1,8 p.p vs o 3T19, com a companhia apresentando uma melhor alavancagem operacional, além da facilidade em repassar para o preço de venda o aumento dos custos.

No bottom line, a empresa reportou lucro líquido de R$ 77,6 milhões, aumento de 256% sobre o 3T20 e 135,9%em relação ao 3T19, com margem líquida de 13,8% (+6,2 p.p a/a e +3,9 p.p vs o 3T19).

Weg ON (WEGE3)

Sustentamos nossa recomendação em Weg, que possui como principais destaques: (i) a expansão contínua no cenário externo, através de acordos locais ou M&A; (ii) ganho contínuo de market share; (iii) retomada da economia brasileira; (iv) posicionamento de liderança como fornecedor no segmento de GTD (Geração, Transmissão e Distribuição de Energia).

A empresa tem mostrado boa performance dentro do setor industrial nos últimos anos. Sua receita tem sido beneficiada pela depreciação do real, que segue crescendo como reflexo do cenário externo frente ao coronavírus, pela recuperação da demanda industrial e pelo crescimento do mercado. Além disso, a companhia veem se beneficiando de uma expansão na sua margem Ebitda, em função dos ganhos de eficiência em função da adoção de práticas da Indústria 4.0. A companhia não reduziu seu ritmo de investimentos durante a recente crise, gerando nesse momento uma vantagem competitiva em relação aos players locais.

Destacamos no 3T21 a sólida carteira de ciclo longo, demanda positiva por equipamentos de ciclo curto, com retomada das entregas de projetos de geração de energia eólica, a recuperação da atividade industrial no mercado externo e entregas para os segmentos e mineração, óleo & gás e água & saneamento.

Quando se trata de inovação e sustentabilidade, a Weg se destaca por seu modelo de negócio, que cresce através de soluções de fontes renováveis de energia, práticas de eficiência energética e produtos e soluções com menor impacto ambiental, como a linha de motores elétricos e inversores de frequência para tração elétrica que a cia desenvolve. A empresa também é um dos principais players do mercado brasileiro de energia eólica e atua no fornecimento de soluções completas para geração hidrelétrica.

Vibra Energia ON (VBBR3)

A Vibra Energia é a maior distribuidora de combustíveis e lubrificantes do Brasil em volume de vendas, com um market share no mercado de combustível de 28,0%. A companhia divide suas operações em três segmentos operacionais: (i) Rede de Postos, tendo a maior rede nacional com mais de 8 mil postos revendedores que podem contar também com lojas BR Mania e centros de serviços Lubrax +; (ii) B2B, onde atende empresas de diferentes segmentos da economia; e (iii) Mercado de Aviação, possuindo a maior distribuidora de combustíveis de aviação do Brasil, presente em 90 aeroportos com um market share de 70% no segmento

Apresentou seus resultados do 3T21 levemente acima do consenso, com receita de R$ 35,7 bilhões, subindo 23% nos três meses e Ebitda de R$ 1,2 bilhão, com alta de 16% no trimestre. O lucro foi de R$ 598 milhões, um aumento de 57% no período A evolução da receita foi decorrente do maior volume vendido, 17% superior ao 2T21, com destaque para óleo combustível (+77%) e querosene de aviação (+40%), retomando a mobilidade após a segunda onda de COVID-19 que impactou o 2T21. A empresa apresentou ganho de market share de 1,5 p.p frente ao trimestre anterior, atingindo 29% com adição de 51 postos no trimestre ao mesmo tempo que manteve a rentabilidade das operações com Ebitda/m³ de R$ 115, em linha com o 2T21. Entre os segmentos de atuação, o destaque foi o segmento B2B, com crescimento de 51% no Ebitda (R$ 551 milhões) frente ao 2T21 com margem de R$ 150/m³ (+19% t/t) devido ao forte aumento da venda de óleo combustível e diesel para termelétricas e redução de R$ 79 milhões em despesas operacionais (-32% t/t) com menores gastos com pessoal, frete e serviços, decorrente dos esforços da companhia em melhorar sua eficiência operacional.

A Vibra celebrou em outubro contratos que possibilitam a compra de até 50% da Comerc Participações, uma holding de empresas que atua na comercialização, gestão de energia para consumidores livres, geradores e pequenas distribuidoras e soluções de eficiência energética. A empresa possui um portfólio de produtos e serviços que alcança um volume de energia comercializada de aproximadamente 2 GW médios com mais de 3,4 mil unidades consumidoras sob gestão. A Vibra pagará cerca de R$3,25 bilhões por 50% da Comerc, precificando a empresa em R$ 6,5 bilhões, pagando um EV/Ebitda estimado de 9,7x para 2022.

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“Este relatório foi elaborado pela Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores,  para uso exclusivo e intransferível de seu destinatário. Este relatório não pode ser reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores. Este relatório é baseado em informações disponíveis ao público. As informações aqui contidas não representam garantia de veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade das mesmas e não devem ser consideradas como tal. Este relatório não representa uma oferta de compra ou venda ou solicitação de compra ou venda de qualquer ativo.  Investir em ações envolve riscos. Este relatório não contêm todas as informações relevantes sobre a Companhias citadas. Sendo assim, o relatório não consiste e não deve ser visto como, uma representação ou garantia quanto à integridade, precisão e credibilidade da informação nele contida. Os destinatários devem, portanto, desenvolver suas próprias análises e estratégias de investimentos. Os investimentos em ações ou em estratégias de derivativos de ações guardam volatilidade intrinsecamente alta, podendo acarretar fortes prejuízos e devem ser utilizados apenas por investidores experientes e cientes de seus riscos. Os ativos e instrumentos financeiros referidos neste relatório podem não ser adequados a todos os investidores. Este relatório não leva em consideração os objetivos de investimento, a situação financeira ou as necessidades específicas de cada investidor. Investimentos em ações representam riscos elevados e sua rentabilidade passada não assegura rentabilidade futura. Informações sobre quaisquer sociedades, valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros objeto desta análise podem ser obtidas mediante solicitações. A informação contida neste documento está sujeita a alterações sem aviso prévio, não havendo nenhuma garantia quanto à exatidão de tal informação. A Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores ou seus analistas não aceitam qualquer responsabilidade por qualquer perda decorrente do uso deste documento ou de seu conteúdo. Ao aceitar este documento, concorda-se com as presentes limitações. Os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório declaram, nos termos do artigo 21 da Resolução CVM nº 20, que: (I) Quaisquer recomendações contidas neste relatório refletem única e exclusivamente as suas opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente, inclusive em relação à Guide Investimentos S.A. Corretora de Valores.”

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